Conclusão
Cada dia é um novo dia nos ambientes empresariais. Embora os processos de Inteligência se repitam continuamente, o contexto decisório estratégico acaba sendo diferente porque as circunstâncias de cada situação são diferentes, tal a dinâmica do mercado. Executivos podem ter memória fraca, a inteligência não, porque ela acredita no que vê. O benefício mais flagrante dessa atividade que cada vez se alastra mais pelos ambientes empresariais é a possibilidade de antecipação e redução da incerteza. Quando se fala em assegurar espaço no mercado, as organizações se deparam com a velha questão de prioridade: como permanecer competitivas diante da concorrência? Para isso, é preciso investir em instalações físicas, buscar capital humano com as competências necessárias, aproximar-se dos stakeholders, adquirir tecnologias de última geração, ter qualidade no atendimento, entre outros fatores. Mesmo que a empresa consiga atender a esses e outros quesitos, se não forem realizados investimentos nos processos de coleta e análise das informações externas, essência da função Inteligência Competitiva, poucas serão as chances de manter a competitividade. O mundo não tem clemência com o desinformado e o desprevenido. O destino tem o hábito de recompensar somente aqueles que sabem aprender continuamente com o ambiente externo. Então, com isso deixo aqui uma pergunta bem simples: você e a sua organização estão preparados para o dia de amanhã, que virá?
Walter Felix Cardoso Jr – Doutor em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em análises e atividades de Inteligência Competitiva e Contra-inteligência Empresarial. Professor da Unisul.
