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O mercado imobiliário em 2019

Projeção é de crescimento, mas é preciso ficar atento aos sinais.

O mercado imobiliário deve ter uma nova fase de crescimento a partir deste ano, sustentado pela perspectiva de oferta de crédito barato para construção e aquisição de imóveis, em meio a um cenário macroeconômico com taxa básica de juros em torno de 8% ao ano e inflação estabilizada no patamar de 3% a 4%.

“A expectativa é que entremos em um novo ciclo de crescimento do mercado imobiliário a partir de 2019”, afirmou Petrucci durante palestra na Convenção Secovi, que reúne empresários do setor. “Acredito que teremos um País em que não estamos acostumamos a trabalhar, com taxa de juros baixa e inflação sob controle.”

O levantamento do mercado imobiliário só deve ganhar corpo entre os últimos meses de 2018 e início de 2019, de acordo com expectativas de empresários, os problemas econômicos ainda pesam muito sobre a região – dependente da indústria do petróleo – ao contrário de outras praças onde a comercialização de imóveis já deu sinais de reaquecimento. Além disso, as turbulências políticas também contribuem com incertezas sobre o futuro do estado, que vive sérios problemas fiscais.

Se a economia reagir em 2019, vão faltar imóveis à venda.

Levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), aponta que, mesmo com um crescimento moderado, estoque atual pode se esgotar em 12 meses.

Apenas 2% dos imóveis postos à venda no país atualmente são lançamentos.

O que construtoras e incorporadoras estão conseguindo negociar no cenário de crise são seus estoques. Dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) indicam que há atualmente 124 mil unidades já construídas para a venda, em todo o Brasil – considerando exclusivamente edificações residenciais. Diante deste cenário, se a economia retomar o crescimento entre 2019 e 2020, muito provavelmente faltarão imóveis novos para serem vendidos no país.

O levantamento da CBIC aponta que o estoque atual, considerando o ritmo fraco da economia, levaria 12 meses para se esgotar. Se não houver reposição, em setembro de 2019 não existirão mais imóveis novos já construídos à venda. Esse esvaziamento pode acelerar se o país voltar a crescer a um ritmo de 3% ao ano. Pior: não há lançamentos para compensar, pois em função do impasse sobre a lei do distrato as construtoras estão preferindo não lançar a venda do imóvel na planta. Há ainda o fato de que um edifício habitacional, por exemplo, leva pelo menos três anos para ficar pronto.

Pelas projeções, se as construtoras voltassem a produzir a todo vapor a partir de 2019, os estoques só seriam regularizados em 2022. Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, se por um lado os números mostram que as empresas estão conseguindo vender seus estoques, por outro ele vê risco de desequilíbrio no mercado. Celso Petrucci, presidente da comissão de indústria imobiliária da CBIC, avaliza a opinião do presidente. “Digamos que o presidente eleito seja comprometido com as reformas e o país cresça 1,5% em 2019 e 3% em 2020. Isso já é o suficiente para faltar imóvel no mercado”, diz.

Fontes: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/as-maiores-tendencias-para-o-mercado-imobiliario-em-2018-2019/

http://www.cimentoitambe.com.br/se-economia-reagir-em-2019-vao-faltar-imoveis-a-venda/