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Consórcio, leasing ou financiamento?

A Matéria da Revista Isto é Dinheiro ajuda a compreender um pouco mais sobre estas opções.

Consórcio Maia, em João Pessoa: procura crescente pela modalidade de crédito

Consórcio

O consórcio é um sistema de compra formado por grupos de pessoas e quotas que funciona como um financiamento convencional. É a opção mais barata dentre as três, já que não cobra juros. Entretanto, apresenta a incerteza de receber o carro em pouco tempo.

“No consórcio, o comprador tem de aguardar o sorteio do carro, que pode vir no primeiro mês ou no último”, explica o superintendente de varejo do Santander, Edson Franco. Se tiver pressa e algum dinheiro em caixa, o consorciado poderá participar dos lances, mas ainda assim corre o risco de ficar na espera por algum tempo. A modalidade é recomendada para quem não tem pressa.

Fazendo apenas a comparação financeira, o consórcio é mais barato. Mas há também outras vantagens. “No consórcio quem desiste no meio do caminho recebe de volta tudo que pagou. Já para vender um carro novo a desvalorização começa em 15%”, explica o consultor de investimentos Ronaldo Veiga.

Leasing

No leasing não há incidência de o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), já que o leasing não é um financiamento, mas uma espécie de aluguel. São 3,5% de alíquota a menos no ano, fora a cobrança de 0,38%.

O leasing é a modalidade de compra mais comum em vários países. Mas no Brasil muitas pessoas têm suas reservas em relação a essa modalidade devido à desvalorização cambial ocorrida no final da década de 1990. Os especialistas garantem, no entanto, que esse risco não existe mais.

No caso do leasing, o proprietário de direito é o banco. Mas quem “aluga” tem a opção de comprar o bem ao fim do contrato, e esse “aluguel” pode ser mais barato que os juros do financiamento em alguns casos, tornando o leasing uma opção mais interessante, embora com algumas restrições. “Quem faz um leasing tem de ficar ‘preso’ até o fim do contrato. E antecipar parcelas não alivia os juros, como no caso do financiamento”, explica Veiga.

Financiamento

Crédito com cuidado: ele estica a sua capacidade financeira no presente, mas sempre terá efeitos no futuro

Fazendo uma avaliação nua e crua, a melhor opção seria financiar o veículo com uma entrada maior, de cerca de 50% do valor, por exemplo, conseguindo uma taxa de juros mais baixa e sem alongar muito o prazo, afirma Veiga.

A taxa média mensal cobrada nos financiamentos de veículos está em torno de 3%. Mas existem taxas menores que 1% ao mês nessas condições e assim dá para pagar um valor total na operação bem menor do que em parcelamentos de prazos muito dilatados. A porcentagem varia principalmente segundo o valor da entrada.

Nesses casos, a atratividade existe também em relação aos consórcios, porque não há variação das prestações e o comprador sai com o carro na mão. No entanto, é preciso ficar atento às taxas cobradas pelos bancos, tanto na abertura do crédito, como para a quitação antecipada, porque elas podem representar importante impacto nos juros efetivamente cobrados na operação.

Vale a pena a leitura total do artigo: clique aqui.

Fontes: Isto é Dinheiro e Consórcio Maia