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Poupe e se planeje para ter estabilidade financeira na velhice

ANDERSON FIGO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

“Quanto mais tempo houver para poupar, maior será a facilidade em formar patrimônio.”

 

ORÇAMENTO

Antes de definir onde colocar o dinheiro, porém, é preciso fazer as contas para saber quanto do salário está comprometido com despesas do dia a dia -como prestação do imóvel, alimentação, escola dos filhos- e quanto é possível usar para investir.

William Eid, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), recomenda poupar pelo menos 10% do salário.

“Quem está começando pode colocar o dinheiro na poupança para fazer o bolo crescer e depois procurar opções mais rentáveis.”

Em seguida, é preciso estabelecer objetivos de consumo no curto prazo (um ano), médio prazo (até dez anos) e longo prazo (mais de dez anos).

Para quem está endividado, quitar os débitos deve fazer parte da lista de prioridades. É importante também tirar do salário, assim que chegar, o dinheiro da poupança.

AJUSTES

Em relação a investimentos financeiros, como fundos ou previdência privada, o poupador deve ajustar o valor aplicado pelos aumentos de salários.

“Quanto mais se ganha, mais se deve aumentar os recursos investidos”, diz Eid.

“As rentabilidades reais, descontadas a inflação, estão muito baixas. Então, só há duas possibilidades de garantir um futuro tranquilo: aumentar o prazo de investimento, começando desde cedo, ou aumentar o volume investido.”

Fonte: http://folha.com/no1300144