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Inteligência Competitiva é Estratégia

O texto escrito por um dos papas da Inteligência Competitiva no Brasil, meu amigo Alfredo Passos* (foto), é uma pérola. Num curto e objetivo texto, o autor decifrou o que é, efetivamente, Estratégia e quais suas premissas para que você possa alcançar seus objetivos.

Qual a importância da estratégia para uma empresa hoje? A banalização da palavra e a falta da comunicação do direcionamento da empresa, vem gerando dúvidas em muitos profissionais sobre a real “estratégia” da empresa. Afinal, quantos profissionais sabem realmente a estratégia de sua empresa?

Estratégia: "como" é sua grande questão

Estratégia é a definição de como recursos serão alocados para se atingir determinado objetivo. Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios. A estratégia começa com uma visão de futuro para a empresa e implica na definição clara de seu campo de atuação, na habilidade de previsão de possíveis reações às ações empreendidas e no direcionamento que a levará ao crescimento.

A definição de objetivos, em si, não implica em uma estratégia. Os objetivos representam os fins que a empresa está tentando alcançar, enquanto a estratégia é o meio para alcançar esses fins. Uma boa base conceitual que anda muito em prática está no livro “Estratégia Competitiva” de Michael Porter, economista e professor da Harvard Business School. Porter, lembra que estratégia competitiva, é como uma empresa decide competir em um mercado em resposta às estratégias e posições de seus competidores de modo a ganhar uma vantagem competitiva sustentável.

Vantagem competitiva é uma vantagem que uma empresa tem em relação aos seus concorrentes. Ela geralmente se origina de uma competência central do negócio. Para ser realmente efetiva, a vantagem precisa ser:

1. Difícil de imitar

2. Única

3. Sustentável

4. Superior à competição

5. Aplicável a múltiplas situações

Agora, procure responder: qual a estratégia da sua empresa? Ainda, outro “estrategista”, Gary Hamel (professor da London Business School) em conjunto com Liisa Valikangas (pesquisadora do Woodside Institute), escreveu sobre a busca da resiliência.

Ou seja, numa era turbulenta, o único trunfo confiável é a capacidade de antecipar as circunstâncias e reinventar o modelo de negócios. Adquirir resiliência estratégica não é fácil. Resiliência estratégica não é reagir a uma crise isolada.
Não é se recuperar de um revés. É antes, a capacidade de se antecipar – e se ajustar – continuamente a profundas tendências seculares capazes de abalar de forma permanente a força geradora de lucros de um negócio.

Resiliência é a capacidade de mudar antes que a necessidade de mudança se torne imperativa. Para prosperar em tempos turbulentos, a empresa deve ser, na renovação, tão eficaz quanto o é na produção de bens e na oferta de serviços. Por isso, avaliar tendências e concorrentes é tarefa de Inteligência Competitiva que resulta na melhor escolha estratégica. E assim, Inteligência Competitiva é em sua essência, Estratégia.


Fontes: pt.wikipedia.org, acesso em 8 de agosto de 2007 e Harvard Business Review, Setembro 2003.

*Alfredo Passos é Partner da KMC, Professor ESPM, autor dos livros “Inteligência Competitiva – Como fazer IC acontecer na sua empresa” e “E a concorrência não levou! – Inteligência Competitiva para gerar novos negócios empresariais”, “Inteligência Competitiva para Pequenas e Médias Empresas” e “Homem no fogão e mulher na gestão“, todos editados pela LCTE Editora.

Blog: http://alfredopassos.wordpress.com/