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Brasileiros cruzam o mundo para aprender mandarim na China

Aprender um novo idioma já não é fácil. Se a língua não tem nada, nada parecido com o português, aí é um grande desafio

Da Redação do G1

Pequim, onde o passado da China se mistura com o futuro. Onde a potência emergente mostra sua riqueza e poder. E onde milhares de estrangeiros tentam aprender a se comunicar numa língua que parece, à primeira vista, indecifrável.

Para ler e escrever, o aluno aprende até 4.000 caracteres. A estudante alemã até que foi bem no ditado. Mas, depois de dois anos de estudo, diz que ainda não consegue ler um jornal. “É muito difícil”, completa ela.

Para falar, é preciso fazer uns sons bem esquisitos. As brasileiras Márcia e Izabelle estão aprendendo a fazer essa ginástica com a boca para conseguir falar corretamente.

A principal dificuldade são mudanças na entonação, quase imperceptíveis na primeira vez que a gente ouve, mas que alteram todo o sentido das palavras. “Parece tudo igual, mas para eles é bem diferente”, diz a estudante Izabelle Neves.

Difícil demais? Não para os brasileiros, diz a professora. Ela explica que, apesar das diferenças entre português e chinês, nós temos menos dificuldades do que outros estrangeiros. “Os brasileiros têm uma boa pronúncia, os sons não são tão difíceis para eles.”

Escolas em Pequim estão lotadas de estrangeiros que querem aprender o mandarim, a principal língua da China e a mais falada do mundo, já que é usada por mais de um bilhão de pessoas. Com o crescimento econômico do país, saber chinês pode ser uma grande vantagem na hora de conseguir um emprego.

Estudar chinês é um longe caminho. Exige disciplina, atenção, um passo de cada vez. É como escalar a Grande Muralha. Dá trabalho, mas os que conseguem ganham a capacidade de desbravar e entender uma cultura milenar.

É o que está fazendo o brasileiro Marco. Há apenas 11 meses na China, ele mergulhou de cabeça na língua e na cultura do país. Além de aprender a língua, ele está tendo uma grande experiência de vida. “O estilo de vida chinês combina com o meu, mais do que o estilo de vida brasileiro”, conta.

 

Fonte: Globo.com – pe360graus